Capas


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Amor como Presente

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.

O crônicas deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz, saúde e alegria.

Cláudio Albano

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

São Miguel do Iguaçu - Imaginário e Cotidiano dos Colonizadores

É rica a fonte informativa de crenças, costumes e tradições que povoavam o imaginário e acompanhavam os colonizadores que aqui se instalaram na década de 50, pois convergiam de várias regiões do Brasil e mais especificamente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Contam os colonizadores que saiam de seu Estado de origem em busca de melhores condições de vida para si e seus familiares. Tinham sonhos, perspectivas e entusiamo para lutar e construir uma vida nova e um futuro promissor.

Geralmente os homens vinham na frente para conhecer as terras e observando a terra nova, entusiasmados, voltavam para buscar as famílias. As mudanças eram transportadas por caminhões e por homens que tinham a função de transportar essas mudanças. Um dos primeiros a exercer essa atividade foi João Ghellere, que trouxe mais de oitenta mudanças do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Na mudança, sobre os caminhões, além dos móveis e utensílios vinham também as famílias, trazendo consigo, sementes de trigo, milho e feijão e mudas de árvores frutíferas. A maioria não trazia gado nem aves. Estes, mais tarde, eram trazidos pelos caminhões, que vez por outra iam até Guaraniaçu ou Cascavel.

Contam os transportadores de mudanças que quando chovia a viagem podia demorar mais de vinte dias. Durante a viagem, tanto motoristas como as famílias abrigavam-se em pensões em Nova Laranjeiras, Guaraniaçu, Rocinha, Catanduvas e Cascavel. Para chegar até onde hoje é São Miguel do Iguaçu, entravam em Céu Azul, na Estrada Velha, vinham costeando o Parque Nacional do Iguaçu, chegavam em Foz do Iguaçu e de lá, por uma picada, até o destino final, a Gaúcha da época.

Os caminhões só eram abastecidos no Paraguai ou Argentina, locais mais próximos para encontrar combustível, depois de Cascavel. Ao chegar, as famílias encontravam muitas dificuldades, algumas compravam um pedaço de terras da Colonizadora Gaúcha, outras vinham para trabalhar como arrendatários ou empregados.

A maior dificuldade enfrentada foi a falta de transporte, o que preocupava muito, principalmente em casos de doença. O maior temor dos pioneiros era o sofrimento de ataques constantes de cobras venenosas, principalmente cascavéis e urutus e como não existia soro antiofídico no local e, se existia era pouco, com a dificuldade de deslocamento, muitas vezes ocorria a perda de órgãos e em alguns casos, a morte. Animais ferozes também existiam e era comum ouvi-los à noite nas matas próximas ou rondando as casas em busca de alimentos.

Nenhum dos entrevistados esqueceu dos mosquitos conhecidos como "borrachudo" e "pólvora". - "Era um inferno. Para trabalhar era preciso vestir mangas longas e até meias e aí o calor era insuportável. Até para comer era preciso fazer fumaça embaixo da mesa. A fumacinha era uma grande ajuda também quando se ia tirar leite, porque senão nem a vaca parava...".

Outra dificuldade sentida era a falta de gêneros alimentícios e de primeira necessidade. Alimentos e remédios, os moradores buscavam em Foz do Iguaçu e, na sua maioria, na Argentina. A alimentação básica trazida pelos pioneiros consistia em feijão, arroz e farinhas. Outros mantimentos como açúcar, queijo, banha e café eram trazidos do vizinho país.

Após algum tempo podiam contar com a mandioca, o milho, a batata, o arroz, o café, que cultivavam na propriedade, para subsistência, e também com o palmito, encontrado com facilidade na mata. Por ser uma região ainda selvagem, era comum o abate de algum tipo de caça. Os animais preferidos eram o veado, a paca, a anta, o porco-do-mato, o tateto, o tatu e algumas aves como o jacu, a jacutinga e pombas. Os rios eram limpos e apresentavam uma grande quantidade e variedade de peixes. A vestimenta era bem tradicional, ou seja, distinguia-se bem uma roupa de festa das demais roupas. Geralmente vestidos ou saias abaixo dos joelhos para as mulheres. Para os homens a roupa era um pouco mais social, como calças de tergal e paletó, ou camisa de mangas longas. O chapéu também era parte da vestimenta.

Às mulheres cabia os afazeres domésticos como limpar a casa, lavar as roupas, cuidar das crianças, preparar refeições, tirar leite das vacas, tratar da criação e costurar, além de acompanhar o esposo no preparo da terra, no plantio e nas colheiras. As famílias contavam com a ajuda dos filhos, nos serviços gerais e talvez tenha sido este um dos motivos do rápido desenvolvimento do município e do crescimento populacional: quanto mais filhos, mais mão-de-obra e, em conseqüência, maior atividade agrícola, uma das principais fontes econômicas na época.

As mulheres lavavam as roupas da família na "bica", como chamavam os riozinhos, onde reuniam-se nos dias de sol. Estas mulheres eram bastante unidas, visitavam-se freqüentemente, principalmente aos domingos à tarde, quando reuniam-se para o chimarrão. Um nascimento era motivo de visitas acompanhadas de muito auxílio à parturiente. Um batizado era comemorado com festas. A valorização das pessoas e a solidariedade eram muito grandes.

A religião predominante era a Católica e por isso os moradores uniram-se e construíram uma igrejinha onde realizavam os cultos dominicais. De vez em quando vinha um padre, que além de rezar a missa, realizava os batizados e casamentos. As diversões eram poucas e consistiam-se, principalmente em visitas, alguma festa, baile ou jogo de futebol. Para os homens restava ainda a prática das caçadas e pescarias, que, aliás, foram muito importantes no início da colonização, pois garantiam à comunidade o consumo de carne, uma vez que não existiam criações e o pouco gado existente era utilizado para o trabalho. Carne de gado só era encontrada em um açougue em Foz do Iguaçu, distante cinqüenta quilômetros, por picadas na mata. Equipes de caçadores garantiam o fornecimento de caça, carne para consumo na época.

De acordo com alguns entrevistados, apesar das dificuldades encontradas, homem e mulher lutavam lado a lado com planos traçados e objetivos comuns. Não desistiam facilmente dos projetos nem do casamento. A mulher recebia uma educação na família para seguir o marido e lutar ao seu lado onde quer que esse fosse, enfrentando qualquer dificuldade. O ânimo e o entusiasmo de construir um futuro melhor é que as impulsionava e todas são unânimes em afirmar que não existia depressão.

A análise de dados obtidos junto ao Cartório do Registro Civil mostra que os casamentos, na época da colonização, eram realizados, em sua totalidade com a opção dos nubentes, pelo regime da comunhão universal de bens. "Uma segurança para quem estava começando uma vida nova num lugar novo", diziam.

As informações colhidas mostram, também, que os noivos, de todos os meses do ano, preferiam o mês de julho para se casarem. Os pioneiros, em seus depoimentos esclarecem que isso ocorria devido aquele mês ser o mais favorável financeiramente para as famílias porque coincidia com o fim das colheitas e a venda da produção agrícola. Já não ocorria o mesmo com o mês subseqüente, agosto. O principal motivo da realização de poucos casamentos nesse mês sempre foi atribuído ao azar e à superstição: - "Quem casa no mês de agosto, terá desgosto...".

Assim, em agosto só eram celebrados casamentos de extrema necessidade, como por exemplo, mudança de residência ou gravidez. Nos meses de março e abril também não eram realizados casamentos porque nesse período ocorre a quaresma e as pessoas, muito religiosas, tinham muito respeito pelas ordens da igreja. Os casamentos eram realizados sempre com muita festa, com as noivas usando vestidos brancos, véus e grinaldas. A tradição maior era o bolo dos noivos.

Quanto ao trabalho, a maioria dos moradores homens tinham como profissão a agricultura e, em alguns casos, a pecuária, que juntas davam sustentação econômica às famílias e à pequena vila. Somente com o passar do tempo, o desenvolvimento trouxe a necessidade de novos profissionais, que aos poucos foram se integrando à comunidade, surgindo, então os comerciantes, alfaiates, motoristas, carpinteiros, professores e outros e com eles começaram a surgir as lojas, as pequenas indústrias de transformação, os hotéis, os escritórios, os cartórios, os hospitais, as farmácias, etc.

Para as mulheres não restavam alternativas e todas tinham como principal atividade os afazeres domésticos, cuidando dos filhos, da casa e ainda ajudando na lavoura, quando necessário. Essa condição doméstica não era vocacionada, mas sim imposta pelos costumes da sociedade da época, que não permitia à mulher o direito ao estudo formal que só era permitido aos homens: "Estudar não é coisa para mulher. Ela precisa saber cuidar da casa, dos filhos e do marido e só. O homem precisa saber ler e escrever e fazer contas, porque é ele quem faz os negócios".


Foi nesse cenário de crenças, costumes, tradições, solidariedade e fé que aos poucos a selva, o isolamento e as dificuldades foram sendo vencidas e a pequena vila denominada Gaúcha, graças à coragem, sacrifícios e trabalho de seus pioneiros, transformou-se no município que hoje é SÃO MIGUEL DO IGUAÇU.

Foto e texto retirados do site da Prefeitura Municipal.

Cláudio Albano

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Seja, Sinta, Olhe

SEJA, SINTA, OLHE.
Seja marginal.
Seja herói.
Seja triste.
Seja alegre.
Seja grande.
Seja pequeno.
Seja você.

Sinta ódio.
Sinta amor.
Sinta o sol.
Sinta a chuva.
Sinta as estrelas.
Sinta o cosmos.
Sinta você.

Olhe as montanhas.
Olhe a planície.
Olhe o homem.
Olhe a mulher.
Olhe a criança.
Olhe o velho.
Olhe você.

Olhe pra você, sinta você, seja você!

Cláudio Albano


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Pintor da morte

Por volta de 1950 nas proximidades de Manisa na Turquia um pintor de quadros, conhecido apenas como Goker aterrorizou o pequeno lugarejo.

As 15 modelos que teriam servido de inspiração para quadros horripilantes sumiram misteriosamente depois de posar para o artista! Porém, por mais que o número de vitimas seja expressivo, Goker, o pintor só foi descoberto pelos crimes após convencer duas jovens do lugar a posarem para os seus quadros, Até então, as modelos não eram das proximidades.

Kelebek Isra de 16 anos e a filha do chefe local, Muge Kiral de 21 anos de idade.
Kelebek era noiva e estava prestes a se casar com um agricultor da região, mas foi Muge Kiral que movimentou o povoado a sua procura. Assim que desapareceu, seu Pai organizou um verdadeiro pelotão de homens armados que saíram em busca da menina, começando, obviamente pela casa de Goker, onde ela teria sido vista pela última vez.

Quando os homens lá chegaram se depararam com um verdadeiro inferno, o cheiro podre de carne humana inundava o ar. Ao verificarem todos os cômodos da casa, perceberam um alçapão, descendo as escadas o cheiro era mais forte, alguns desistiram e voltaram para respirar ar fresco. Os que, corajosamente, entraram no porão jamais esquecerão a cena que visualizaram. O Corpo de Goker estava caído com uma faca encravada no peito.

Sem saber ao certo o que havia acontecido e nem onde estava a jovem Muge, os homens continuaram averiguando o porão escuro até que encontraram uma porta falsa escondida na bagunça dos quadros assustadores com desenhos de mulheres mutiladas. Ao abrirem a porta se depararam com uma sala, com as 15 moças esquartejadas, entre elas, Kelebek e Muge.
Em desespero os parentes da moça atearam fogo na casa e as cinzas dos quadros e do assassino se misturaram com as cinzas de todos as vitimas, apagando essa parte da historia.

Mas o que teria acontecido com o pintor?

Uma das hipóteses mais aceitas é de que Goker matava as modelos, pintava os quadros e depois as esquartejava conforme havia feito a pintura, apenas os rostos eram preservados.
O mais surpreendente e que ao chegarem próximos do corpo do pintor viram na sua frente um quadro que nada mais era do que um auto retrato com uma faca encravada no peito!

Seguindo o seu macabro rito de pintura de matar as modelos conforme os quadros eram pintados, nem ele escapou dele mesmo.

Cláudio Albano


Obs. Historia fictícia e nomes escolhidos aleatoriamente

sábado, 28 de setembro de 2013

Descreva os derrotados


Em comemoração aos mais de 25.000 acessos ao blog transcrevo abaixo um trecho do livro de Paulo Coelho - Manuscrito encontrado em Accra:

Os derrotados são aqueles que não fracassam.
A derrota nos faz perder uma batalha ou uma guerra. O fracasso não nos deixa lutar
A derrota vem quando não conseguimos algo que queremos muito. O fracasso não nos permite sonhar.
Seu lema é: "Não deseje nada e nunca sofrerá."

A derrota tem um final quando nos empenhamos em um novo combate. O fracasso não tem um final: é uma escolha de vida.
A derrota é para aqueles que, embora com medo, vivem com entusiasmo é fé.
A derrota é para os valentes. Só eles podem ter a honra de perder e a alegria de ganhar.
Não estou aqui para dizer que a derrota faz parte da vida, isso nos sabemos. Só os derrotados conhecem o
amor. Porque é no reino do amor que travamos nossos primeiros combates e geralmente perdemos.
Estou aqui para dizer que existem pessoas que nunca foram derrotadas.

São aquelas que nunca lutaram.

Conseguiram evitar cicatrizes, as humilhações, o sentimento de desamparo e aqueles momentos em que os guerreiros duvidam da existência de Deus.
Essas pessoas podem dizer com orgulho: "Nunca perdi uma batalha". Entretanto, jamais poderão dizer: "Ganhei uma batalha."
Mas isso não lhes interessa. Vivem num universo onde acreditam que nunca serão atingidas, fecham os olhos as injustiças e ao sofrimento, sentem-se seguras porque não precisam lidar com os desafios diários daqueles que arriscam ir além dos próprios limites.
Nunca escutaram um "Adeus. Tampouco um "Eis-me de volta. Abraça-me com o sabor de quem me tinha perdido e voltou a me encontrar."

Os que nunca foram derrotados parecem alegres e superiores, donos de uma verdade pela qual nunca moveram uma palha sequer. Estão sempre ao lado do mais forte. São como hienas, que comem apenas o resto do leão.

Ensinam a seus filhos: "Não se envolvam em conflitos, vocês só tem a perder. Guardem suas dúvidas para sí mesmos e jamais terão problemas. Há outras coisas com que nos preocuparmos na vida."
No silêncio da noite enfrentam suas batalhas imaginárias. Os sonhos não realizados, as injustiças que fingiram não perceber, os momentos de covardia que conseguiram disfarçar para todos - menos para si mesmos - e o amor que cruzou seu caminho com um brilho nos olhos, aquele que lhes estava destinado pelas mãos de Deus e que, no entanto, não tiveram coragem de abordar.
E prometem: "Amanhã será diferente."
Mas o amanhã chega e vem a pergunta que os paralisa: "E se tudo der errado?"
Então não fazem nada.

Ai dos que nunca foram vencidos! Tampouco serão vencedores nessa vida.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Boletim


Não importa pelo que você esteja passando, a vida é como uma roda gigante, existem momentos que você está lá em cima e momentos que você vai estar embaixo, o correto é respeitar e aprender com cada  um desses momentos.

O Pai estava no portão de casa esperando o filho vir da escola, ansioso, pois era o último dia de aula e aquele tinha sido um ano difícil para o menino na escola.
"Um menino inteligente como ele, deve ter perdido a concentração em algum momento" pensava o Pai! "Fui duro pela manhã, mas foi preciso... Se reprovar tenho que pensar em algo para poder dar uma lição de vida a ele!"

(Mas a vida nos da lições maiores do que as que podemos aguentar)

Avistou no outro lado da rua o filho com o boletim nas mãos que vinha correndo, sorrindo em sua direção.

Porém, com toda a sua alegria e euforia não percebeu que o sinal fechou e atravessou a rua sem olhar para o lado. O barulho da freada do carro estremeceu o coração do velho pai que correu em socorro do filho. Era tarde...

Ali, com os filhos nos braços e as lágrimas correndo notou um papel no chão, ao lado da mochila da escola.

Aquele papel era o boletim que dizia que o seu filho havia passado de ano!

Cláudio Albano

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O guarda-chuvas


Seu Silva era um empresário conceituado com sua loja no centro da cidade que ia muito bem, obrigado!

Certo dia de chuva, essas chuvas nem forte nem fraca, o seu Silva foi até a porta de sua loja e ficou observando a rua central da cidade.
Umas duas quadras da loja conseguiu visualizar um senhor que vinha subindo a rua e se protegendo da chuva como podia. Ele corria até um toldo de uma loja, esperava um pouco, corria até outro toldo, descansava e corria até uma árvore e assim prosseguia a sua árdua jornada para subir a rua do centro!

O que fez o seu Silva ficar atento a esse cidadão foi que ele tinha em suas mãos um guarda-chuvas fechado.

Seu Silva observava curioso, quando ao se aproximar mais percebeu que a pessoa em questão se tratava nada mais, nada menos, do Lioto, um sujeito alegre e que todos conheciam na cidade.
Ao se aproximar da Loja, Seu Silva ficou curioso e não resistiu em fazer a pergunta que lhe estava atormentando:

-O Lioto, sua anta, estou lhe observando a tempos e você vem correndo que nem uma gazela de toldo em toldo e de árvore em árvore para se proteger da chuva. Mas por que raios não abre o guarda-chuvas que esta trazendo fechado em suas mãos?

Lioto, cansado, solta um suspiro.
-Vou lhe explicar... Ufa! Eu sai de casa, o tempo estava bom, na metade do caminho nublou tudo e vi que não daria tempo de chegar ao centro sem me molhar, então bati na porta de um compadre meu que morava por ali e pedi esse guarda-chuvas emprestado. Pois bem, ele emprestou, mas fez uma exigência: 
"Lioto, vou lhe emprestar o guarda-chuvas novo que comprei agora cedo, só não vai deixar ele molhar!"

Crônicas de São Miguel, os personagens são fictícios mas a historia é real!

Cláudio Albano

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Velho Chico Cansou.


Um desses homens cheios de ideais, com olhar no futuro, com um sentimento de revolução, o pensamento de um lugar que fosse bom para todos e não só para alguns, no fundo um sonhador. Esse era o velho chico!

Um dia seu filho mais moço se deparou com o velho Chico sentado em seu banco, cabisbaixo e com o cigarro de palha no canto da boca. Notou em seu pai um olhar profundo de tristeza e desanimo.
"Esse não é o velho Chico, ele não é assim" pensou imediatamente e preocupado foi perguntar o que havia acontecido com o guerreiro de tantas batalhas.

-Senta ai meu filho, vou lhe explicar: Durante muitos anos o seu velho pai lutou, brigou, formou grupos, questionou contra as injustiças e tudo o que acontecia, sendo que não importava se essa injustiça me afeta-se ou não, lá estava eu, gritando com todos para solucionar os problemas. 
Confesso que sempre gostei disso e me sentia útil ao faze-lo. É muito bom esse sentimento meu filho, de poder estar lá, bandeira na mão e grito de ordem na garganta para tentar mudar, mas cansei...
Eu cansei meu filho, o velho Chico, brigou, foi pra rua, gritou e tomou tanta pancada pelos outros que cansou, pois quando a causa era pra mim, aqueles mesmos tantos que ajudei me abandonaram.
Lutei por causas meu filho que não me diziam respeito, mas eu estava lá, enquanto aqueles a quem a causa era favorável não saiam de casa e ainda me criticavam.
Então resolvi fazer o obvio, questionar. Por que lutar por algo quando os demais não estão nem ai? Eu estava virando massa de manobra meu filho, e todos, repito, todos queriam o velho Chico, mas só quando lhes era favorável.
Fiquei conhecido como baderneiro, como revolucionário. Claro, fiz amigos, quer dizer, acho que fiz, pois muitos não perderam a chance de me criticar quando tiveram a menor oportunidade para isso!

Meu filho, o velho Chico cansou, seu pai cansou, vou começar a cuidar de mim e apenas torcer pelos outros, apenas torcer...

Cláudio Albano

terça-feira, 2 de julho de 2013

A felicidade é simples!

Saudades do tempo em que o mês de Julho significa férias!
Tempo em que a única preocupação era o boletim e não os boletos!
A maior indecisão era escolher entre jogar bola ou brincar de carrinho!

Tempo de menino que tudo que ocupava o pensamento quando ia deitar a noite era de que iria brincar no outro dia. O horário importante que não poderia ser perdido era o de assistir o desenho favorito.

brincar de esconde, rodar pião, bola de gude, nadar no rio e depois ficar duas horas no sol para secar a roupa para fugir do flagrante da mãe.
Aquele tempo em que até dia de chuva era dia de soltar a alma e se jogar na lama sem receios, os dias de ventos fortes eram recebidos com alegria pois era ideal para soltar pipa.
A infância é engraçada, possuímos tudo que precisamos para ser feliz, mas ainda não temos a maturidade para perceber e aproveitar tudo.

Onde jogamos aquela felicidade que outrora era o maior bem que tínhamos? Podemos sempre recarregar nossas forças com a lembrança daqueles momentos de nostalgia de quando eramos realmente felizes!

Como disse Voltaire: A infância tem as suas maneiras próprias de ver, pensar e sentir. Nada mais insensato que pretender substituí-las pelas nossas. Ou será que Cesare Pavese tem razão quando afirma que não é bom ser criança: bom é, quando somos velhos, pensar em quando éramos crianças?

Cláudio Albano

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Pai nunca desiste do Filho

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados. Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.

É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais. - Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:

- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...

E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
- Essa é a sua nova chance.

Eu te amo muito.
Seu Pai

Autor desconhecido

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Trevo

Olhou no relógio que fica acima do espelho do carro, 15:30. um bom horário para andar, a 277 não apresentava um volume alto de carros e o trafego estava fluindo normalmente. Ao seu lado a linda Susi cochilava cansada, olhou para o seu rosto, esse rosto, essa mulher, que tanto ama e que transformou sua vida. No banco de trás o pequeno Dani, sentado na cadeirinha com o cinto em volta do seu pequeno menino de apenas 5 anos de idade.


O passeio de férias até Foz do Iguaçu tinha sido maravilhoso, conheceram todos os pontos turísticos, mas as cataratas eram inesquecíveis. Todo o esplendor da natureza, um espetáculo que tanto ele, como sua amada Susi e o pequeno Dani jamais esqueceriam.

Passavam agora por uma pequena cidade. "110". A velocidade é boa, a via é dupla, olhou no espelho o pequeno Dani olhava pelo vidro, estava curioso e era aceitável, pois onde moravam jamais tinham vistos a mistura de plantação e cidade juntas. Ao olhar o trevo logo em frente percebeu que um carro se aproximava e provavelmente iria adentrar a BR ou usar o contorno, obviamente iria parar e esperar quem estava passando, no caso, ele e sua família.

Mas ele não esperou ou não percebeu...
Tentou o freio e escutou o grito horrorizado da esposa, não deu tempo. O choque foi ensurdecedor, o barulho de lata com lata era como um toque de trompetes, "os trompetes da morte".  Um voo pareceu acontecer e sentiu quando o teto do carro bateu contra o asfalto reproduzindo o repique de bateria de escola de samba. "Escola de samba! Só estou voltando pro meu Rio". A escuridão encontrou os seus olhos.

Abriu os olhos.
Olhou ao lado, um amontoado de lata e viu a mão de sua Susi mas não via o seu rosto, a dor era forte, se esforçou e olhou para o banco de trás  mas onde estava Dani? Só viu um clarão como se a porta estivesse aberta, a cadeirinha esta ali, mas onde está Dani? Percebeu alguém lhe colocando algo no pescoço e depois foi retirado do carro:
-Dani? Onde está meu filho? -Conseguiu disser com voz rouca e cansada.
-Seu filho está bem, confie em mim, ele sofreu apenas ferimentos leves -Escutou alguém disser.
-e Susi? minha linda Susi?
Não ouviu nada, apenas o silêncio e os seus olhos escureceram novamente!

Um clarão apareceu em sua frente. "Estou morto? onde é que estou?"
-Papai acordou! -Era a voz do pequeno Dani, e isso lhe fez sorrir internamente. Seu filho estava bem.
-Meu filho -conheceu a voz de sua Mãe -Graças a Deus!
-Onde está Susi? Eu preciso vê-la... Deus, onde está Susi?
-Mamãe está no céu Papai -Era Dani quem lhe dera a noticia!
-Não -O grito não foi forte, pois se sentia fraco, mas uma lágrima lhe caiu no rosto.
-Meu filho, que bom que você acordou -Disse sua Mãe -Fazem dois meses que você esta ai, quase perdemos as esperanças. Dani precisa de você, agora, mais que nunca. Aquele trevo tirou a vida da Susi, mas não conseguiu tirar a sua e a do seu filho!

Cláudio Albano

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Boca de Litro e a Bicicleta


11 horas da noite, o dono do bar cansado, louco pra fechar, foi tocando o pobre Boca de Litro pra fora.
-Vamos homem, já bebeu demais hoje. Amanhã você volta.
O Boca de litro sendo puxado pelo braço ainda tentou partir para o emocional do dono do estabelecimento para ver se tomava a saideira:
-O Zé, só mais uma, vai... E que meu amigo Chiquinho morreu!
-O Chiquinho... Aquele que bebia sempre aqui contigo? -disse assustado o comerciante.
-Ele mesmo. Morreu afogado.
-Afogado? Coitado! -se compadeceu o Zé.
Para manter o assunto e na tentativa de estica a noite o Boca de Litro emendou:
-Para o Senhor ver, passou a vida bebendo cachaça e morreu bebendo água.
Foi a última, o bolicheiro jogou o Boca de Litro pra fora do bar.

Sem o que fazer, com os bares ao lado todos fechados, o nosso herói pegou sua bicicleta para ir embora.
Não basta beber, tem que estar de bicicleta.
A pedalante do Boca de Litro era forte, dessas de marcha, subiu no meio de transporte, alinhou morro abaixo rumo a sua casa e pedalando forte se foi. Sabia que era perigoso pedalar na descida, mas para não cair ele tinha que pedalar muito. "A velocidade dá equilíbrio." pensava ele!

Pois bem, veja que de baixo pra cima vinha um ciclista desses que rodam o mundo em cima de uma bicicleta também pedalando forte para vencer a subida, o problema é que os dois estavam na mesma mão da via, ou seja, tinha tudo pra dar errado... E deu!

O encontro entre o Boca de Litro e o bicicleteiro não foi a coisa mais bonita de se ver, foi bicicleta para um lado, pedal pra outro, roda pra cima e condutores um pra cada lado se arrastando no asfalto. O rapaz levantou assustado e ao mesmo tempo bravo  se virou para o Boca de litro gritando:
-QUER ME MATAR? QUAL É A TUA BÊBADO?
O Boca de Litro ainda se recuperando do acidente em questão respondeu sem pensar:
-A minha é a verde do guidão azul.

Cláudio Albano

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dura verdade sobre o "kkkkk"


Antes de começar quero ressaltar que quando colocar "kkkkk" fica entendido que estou falando de todas as formas usadas para expressar a gargalhada, os haushauhsuahs, rs, hehehehe, hihihihi, etc... e quando colocar facebook se entenda todas as redes sociais imagináveis. Sabedores disso sigamos em frente:

Pois bem, o "kkkkk" não significa que a pessoa que escreveu está, digamos, dando uma gargalhada daquelas de faltar o fôlego, na maioria das vezes, e isto é provado através de pesquisas, a pessoa está apenas querendo ser simpática, sim, só uma maneira de mostrar que aquilo que ela leu lhe agradou ao ponto dela esboçar um leve sorriso levantando, por segundos, a parte direita do lábio superior!

Outro ponto, e quando, quem escreveu o post no facebook, logo apos terminar, colocou o "kkkkk". Não vá achar que o cara é maluco e que ri descontroladamente do que ele mesmo escreve. Na verdade essa pessoa está demostrando que aquilo que escreveu é apenas uma brincadeira, ou uma maneira descontraída e simpática de disser uma verdade.

Como toda a regra tem exceção, temos no grupo dos "kkkkk" aqueles que realmente estão dando gargalhadas loucas depois da leitura isso é possível. Mas fique atento se você é daqueles que faz isso a todo  o momento, lembre-se que quem está ao seu lado, vai achar estranho uma pessoa rindo sozinha como uma louca em frente ao computador, com certeza, vão lhe chamar de maluco!

Então, na próxima vez que ver um "kkkkk" lembre-se: Ele pode ser apenas simpático, não fique imaginado que você é o melhor humorista do mundo por causa dos "kkkkk" do facebook!

Cláudio Albano

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A última pescaria.


-Compadre, compadre, olha o tamanho do surubi!
Subia o declive o grande Anastácio, suado e a berros ofegantes, carregando no colo um lindo exemplar do peixe que acabará de anunciar.


Diante daquilo o compadre Marinho assinalou para o moço mais novo:
-Pega a balança, pega a balança.
Depositaram o bicho na balança. -14 kilos -gritou entusiasmado o rapaz. O compadre Marinho deu um largo sorriso para o companheiro de pesca, mas percebeu que o Anastácio estava cabisbaixo, e aquilo só significava uma coisa: "Lá vem estoria"

-Peguei o bicho, mas o compadre não sabe o tamanho do que eu vi passeando na água -abriu as mãos como não conseguindo demostrar o tamanho entre elas -Deveria dar uns 60 kilos! Era ele que eu queria - Olhou para o compadre esperando a reação.
-60 kilos??? -Se espantou o compadre Marinho, nisso o rapaz da balança se afastou, já imaginando onde aquilo tudo iria dar -Compadre Anastácio, creio que deva ter se enganado, nunca vi bicho assim...
O Anastácio acendeu o seu cigarro de palha, sentou em um toco, cruzou as pernas, olhou para o céu e se preparou para falar assim como se prepara um profeta para dar uma grande lição de vida.

-Na verdade compadre Marinho, esse açude do Severino no qual estamos, tem um coisa que ninguém sabe -Baforou a fumaça do cigarro no ar, buscando palavras -O velho Jeremias, pai do Severino, você conhece! Pois é, ele colocou nesse açude há muitos anos um amontoado de surubi, quando secaram o açude um deles conseguiu escapar, e como os homens estavam cansados deixaram o bicho na água!
-Mas não morreu? -fingindo acreditar naquilo tudo, foi dando proza ao velho Anastácio, a quem respeitava muito.
-Imagine que não, o bicho cresceu tanto, que o açude ficou pequeno e ele não mais nadava em linha reta, nadava só em volta -Fez um sinal, apontando o indicador para o ar e girou imitando uma roda

O compadre Marinho segurou o riso, pois sabia que isso poderia ofender o bom Anastácio.
-Mas compadre Anastácio, será que esse bicho é o mesmo que você viu agora a pouco?
Olhou novamente para o ar, jogou mais uma nuvem de fumaça.
-Acho que esse já é cria daquele. Ouvi dizer que o velho Jeremias antes de morrer, sabendo que o bicho só nadava em círculo teve a ideia de cangar o surubi e fazer um engenho de cana no meio do açude!

A risada do compadre Marinho não pode ser segurada desta vez, muito menos a do rapaz que escutava tudo lá da barraca de pesca e nunca mais tivemos noticias de pescaria entre esses dois companheiros. Essa meus leitores, foi a última pescaria do grande Anastácio e do paciente compadre Marinho...

Cláudio Albano

terça-feira, 16 de abril de 2013

Acordar do pesadelo


Estamos escondidos em nossas salas, porões, em nossas casas, nos becos de nossa Pátria, assistindo a um filme que não gostamos, a uma realidade que nos engole…

Chega!!! Façamos do nosso pesadelo uma ideia, saiamos as ruas cobrindo o nosso rosto com a indignação, já não é uma questão de escolha, mas de necessidade!!!

Já não somos mais enganados! Somos obrigados a engolir o veneno! Estamos fracos, doentes! Sós…

Nos sentimos sós, mas não estamos, pois sou eu e você, nossos vizinhos…

Vamos reagir essa é a hora, os cadeados estão caindo, temos que ajudar a libertar o nosso irmão!!! Descobrir, desnudar o rosto de nosso algoz, Presidente que assaltou bancos, cometeu assassinatos, o que mudou???

Mudou para pior, pois hoje assaltantes, terroristas, assassinos mantém o povo como refém, adubam gramados para mundiais esportivos com nosso povo, nosso sangue, nossa desgraça e alguns de nós ainda ficam felizes, claro são manipulados por entretenimentos “patrocinados”, com a intenção clara de iludir, mudar o foco de atenção, como um mágico, usam espelhos e luzes de holofotes escondendo atrocidades…

Deixam escapar um escândalo ou outro para suprir nossa fome de justiça, voltamos assim saciados à nossas “celas”…

Não! Não mais…quero gritar alto, quero que meu grito ecoe, quero ver a MENTIRA DO SISTEMA DESCOBERTA, quero JUSTIÇA, venha gritar comigo, abra a sua “cela”, você pode, você tem a chave!!!

Chega de manipulação, estamos livres, livres porque queremos, não porque nos mandam, mas porque escolhemos, escolhemos ver, escolhemos viver, escolhemos ser livres, chacoalhando de nós os parasitas, para que nossa força, nossa vida não seja mais roubada de nós…

ACORDAMOS DESSE PESADELO, AGORA VENHA, VAMOS GRITAR!!!


VAMOS ACORDAR OS QUE AINDA DORMEM!!!

Texto de Anonymous Brasil

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Canoa

No meio do lago, se deteriorando no tempo está a canoa que há muito foi usado por um homem, que simplesmente não apareceu mais.

As amarras da canoa se soltaram, ela vaga sozinha e a deriva na lagoa.
Mal sabe a canoa que o homem não pode mais vir para ser seu companheiro na pesca.

O companheiro se foi, pois este homem que se perdia em pensamentos perdeu a força de sonhar, este homem viu todos os seus objetivos traçados serem desfeitos e destruídos em instantes. Em um desses instantes que nos deixam sem explicações.


A canoa continua navegando sem rumo certo, sem saber onde vai parar ou se vai se deteriorar ali, no meio do lago. Mal sabe a canoa que o homem que era a sua companhia também esta a deriva e navega pelas águas do seu destino sem rumo certo ou sem saber se vai acabar ali, no meio do lago de seu sofrimento.
A canoa não sabe que este homem sofre com o que o tempo lhe preparou, sua família acabou. A violência descontrolada lhe tirou tudo que lhe fazia sentido.

Nós traçamos o que queremos, nossos sonhos, mas nunca esperamos que eles possam ser destruídos em segundos por forças que fogem ao nosso controle!


A canoa não sabe, mas este homem estás prestes a dar a sua última braçada no seu lago de solidão, este homem está pronto para acabar com tudo e por fim deixar a canoa sozinha, a deriva. O homem não lembra da canoa, só lembra de que chegou o momento.


A canoa não sabe... mas ela não tem como saber pois nem mesmo o homem sabe ou entende. A única coisa que ele sabe é que precisa dar o último passo, só assim o sofrimento acaba e por uma dessas coisas que ninguém entende ele volte a reencontrar a sua família: 

-Minha doce filha Ariel, Minha amada esposa Marta, estou indo ao encontro de vocês!



Cláudio Albano

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Eu, a OI e a Historia sem Fim!


Como é difícil conseguir internet não é mesmo!?!?

Fazer o pedido. espera sete dias, atrasa dois, mas vem o rapaz e instala:
-Eu só instalo o fio do telefone, tem que pegar o modem que deve estar no correio, pagar alguém pra configurar e estará ok!
Pega o modem no correio, chama um técnico, dois dias depois esta configurado e liberado, instala o modem no pc, liga no telefone e o modem pisca, pisca, pisca...

(técnico) -O modem fica assim por que tá procurando sinal, vamos ligar pra OI!

Pega o telefone, liga, digita o número da atendente, espera a musiquinha dos infernos tocar, fala com a atendente, Nome, CPF, Nº do telefone e aguarda.
Mais um pouco da musiquinha do infernos.
-Só mais um minutinho Senhor!
-Tudo bem - Já começa a assoviar junto com a musiquinha dos infernos.

-Desculpe o atraso Senhor! Bem, estamos verificando o sistema e é preciso a visita de um dos nossos técnicos Senhor!
-Tudo bem! E quando ele vem?
-É preciso aguardar 48 horas Senhor. Mais alguma coisa Senhor?
-Não, obrigado! - "Para de me chamar de Senhor moça, pelo amor de qualquer coisa!"
-A OI agradece sua ligação Senhor.Tenha uma boa noite Senhor!

48 horas já foi!
Ligo de novo para continuar a historia sem fim ou pago um mês sem utilizar a internet?

Cláudio Albano

segunda-feira, 25 de março de 2013

Só basta olhar para compreender


É Desumano, revoltante... Queria que alguém da rodovia estivesse lá para olhar. Só olhar...

Olhar nos olhos de uma Senhora que chorava de forma inconsolável por ver seus pertences, conseguidos com tanto esforço, nadarem por dentro de casa e se não fosse os vizinhos poderia ter sido pior.

Olhar um rapaz que está construindo uma vida ao lado de esposa e filhos, mostrando uma cozinha que ainda esta pagando as prestações, geladeira, fogão, armários, tudo totalmente destruído.

Olhar as crianças procurando os seus brinquedos em meio ao lodo e a sujeira!

Olhar os alimentos no chão de uma casa, onde o morador olhava sozinho e desolado para o arroz espalhado pelo chão.

Olhar o desespero e o desanimo nos olhos de cada um dos moradores, e ver esse desespero e desanimo virarem uma força capaz de recomeçar e conseguir tudo de novo até a próxima enchente.

Mas eles não foram lá para olhar, preferem olhar os caixas de suas cabines onde o dinheiro flui mais que essa água toda, sentados em suas poltronas confortáveis em um escritório seco e aconchegante.
"Querem fazer uma manifestação e parar a rodovia? pois que façam e nós mandamos o choque lá pra dar porrada e assegurar o direito de ir e vir. De ir e vir a nós essa grana toda!"

O Capitalismo é mesquinho, escroto e constrói monstros capazes de tudo para ter um pouco mais!

Cláudio Albano

sexta-feira, 22 de março de 2013

Boca de litro e as fechaduras.


Eram onze horas da noite, ele caminhava pela calçada. "Mas que rua é esta?"
Tudo parecia desconhecido, o efeito da bebida deixava sua cabeça como um balão vazio, estava indo em sentido reto de um jeito curvo, não sabia direito onde estava, tudo era confuso e ao mesmo tempo calmo, tranquilo.
Lembrou que saiu de casa logo depois do almoço para ir ao centro resolver alguns negócios e depois se encontrou com os amigos no Bar do Pirulito. Beberam e conversaram muito, inclusive sobre as fechaduras.

"Até agora não entendi como conseguem fazer fechaduras diferentes uma das outras, que mistério é esse? Quem montou a formula para que uma chave não abra outra porta se não aquela para que estava destinada?"
A cabeça começou a doer, a sensação de estar perdido ia se tornando desespero. "Onde raios eu estou?" As fechaduras e cadeados voltavam aos seus pensamentos. "Como conseguem fabricar tantos cadeados sem que nenhum seja igual ao outro? Mas que diabos, que rua é essa? Vou pedir informação!"

Apertou a campainha de uma casa, viu a luz acender e passar pela janela. Um homem que aparentava uma certa idade abriu uma fresta, olhou de forma desconfiada pra fora, quando pareceu reconhecer a figura que tinha lhe acordado abriu totalmente a janela e percebeu que o infeliz no portão não estava muito bem equilibrado, pois se escorava no muro com a mão esquerda e tocava o chão com a direita. Sorriu mentalmente daquela situação.

-Diga homem, o que lhe traz aqui a essa hora?
O pobre coitado com a língua enrolada e muita dor de cabeça ("Deve ser por causa das fechaduras") abriu um sorriso que ficou só de um lado da boca:
-Por acaso... desculpe incomodar! Por acaso o Senhor não sabe onde mora o Chiquinho boca de litro?
O homem riu alto.
-Como assim? O Chiquinho é você!
Se equilibrando o boca de litro tentou se explicar:
-Eu sei que o Chiquinho sou eu, o que eu não sei mais é onde eu moro!

BEBA COM MODERAÇÃO

Cláudio Albano

quarta-feira, 20 de março de 2013

Tempus Autumnus


Eu gosto do outono porque ele é frio suficiente para refrescar o calor...
E é quente o suficiente para aquecer o frio!

O outono é caracterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações (exceto nas regiões próximas ao equador).
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral".

o Tempus Autumnus (literalmente "tempo do ocaso"), é quando as temperaturas entram em declínio gradual  Como se estivéssemos sendo preparados, para sair do quente para o frio. Preparados para o inverno.

Estaria a humanidade vivendo o seu outono?

Já fomos mais quentes, mais aconchegantes, já fomos mais solidários, já fomos primavera. As nossas ações tinham a beleza das flores. Os nossos "bom dias" já foram mais sinceros e sempre encontrávamos tempo para apreciar o simples e sermos felizes com o pouco.

Já fomos mais humanos, mais soltos, já fomos Verão. Os nossos pensamentos brilhavam como o sol e irradiavam alegrias. Os nossos abraços eram calorosos como as tardes e aconchegantes como o nascer do sol das manhãs.

Somos Outono? Estamos nos preparando para sermos frios, as folhas do respeito e da bondade estão amarelando e caindo, como cai o amor pela vida, pela mensagem do criador. Estamos esquecendo que é na natureza, seja ela humana ou não que encontramos as respostas.

Seremos Inverno? Frios e mal encarados, mas até mesmo o mais rigoroso Inverno tem a sua beleza, assim como o dia mais bonito da Primavera tem seu lado sombrio.

Cláudio Albano


segunda-feira, 11 de março de 2013

O Poder acima do Poder!


Em uma cidade pequena, ao norte da Alemanha, no ano de 1962 a população estava preocupada com o número exagerado de crimes que estavam acontecendo. 

Reunidos em uma sala estavam as mais altas autoridades da pequena e antes pacata cidade, para a surpresa do superintendente de justiça recém nomeado, ali sentados, também marcaram presença os proprietários dos principais jornais e rádios. Todos conversavam em tom amigável com o representante do chefe de estado.

A reunião tinha como tema principal a diminuição da criminalidade, pois estava afetando diretamente a popularidade do mandatário maior. O superintendente havia chegado a menos de uma semana e ainda estava fazendo levantamentos sobre os casos, tentando se inteirar da situação, com pouco tempo ainda não tinha uma definição de qual caminho tomar. Havia pedido um prazo maior, mas achou conveniente comparecer a reunião para ter o maior número de informações possíveis!

-Senhores, estamos diante de um problema grave e o chefe quer uma solução imediata pois tal situação está pondo em cheque a sua gestão -Disse o chefe de estado em tom de preocupação.

O superintendente pensativo, notou os olhares voltados para ele!
-Ainda não tive tempo para fazer o levantamento da situação, como sabem, cheguei a pouco tempo e preciso identificar as áreas de maior risco e só assim estudar a melhor forma de agir, porém, uma coisa é certa, precisamos de investimentos para deixarmos nossa força policial a altura da criminalidade!

O chefe de estado com olhar conspiratório tinha certeza de que o superintendente não teve o tempo necessário! Ora, foi por isso que marcou a reunião apressadamente. Sorrindo para os empresários do ramo da informação falou entoando sabedoria e calma!
-Estamos cientes disso meu caro senhor, por isso, tomamos a liberdade de traçar um plano para que a situação seja estabilizada. A população está aterrorizada, o que é absolutamente compreensível quando vemos as noticias dos nossos jornais e rádios, que cumprem brilhantemente o seu papel, por isso a presença desses senhores aqui hoje. -Estendeu a mão apontando para os proprietários de rádios e jornais -Como sabemos que a policia está com dificuldades, para acabar com o problema, resolvemos: -Deu uma pausa -Os casos não serão mais divulgados pela imprensa, portanto quando menos o povo souber, menor será o pânico e assim podemos esperar o tempo necessário para a ação da justiça, em contra partida a esse ato de apoio da imprensa local vamos criar um repasse de verbas para jornais e rádios em forma de propaganda, tudo para garantir a subsistência de tais meios! -Olhando para o superintendente concluiu: -e diante de todos prometo estudar os investimentos na policia local.

Palmas ecoaram de todos os cantos da sala, menos do superintende!

Em um mês a população estava calma, sem noticias de prisões ou ações da policia, mas também sem noticias de crime algum. A vida voltou ao normal e a cidade estava novamente pacata aos olhos dos moradores. Não houve um plano de aparelhamento para a força policial, mas como tudo parecia normal, isso não foi necessário.

O superintendente entendeu que a mídia determina se uma cidade é ou não violenta!

Cláudio Albano
Obra de ficção

terça-feira, 5 de março de 2013

Ágape


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 
E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.


Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.

Apóstolo Paulo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Protesto de Botequim


A cidade inteira estava comentando e reprovando a atitude de seu mandatário maior em uma questão que dizia respeito a saúde pública.
Postos de Saúde abandonados, descasos no hospital local, fila imensas no pronto atendimento, falta de médicos e a suspeita de desvio de verbas por parte dos administradores.

Sentado em uma cadeira no botequim da esquina, ouvindo música ao vivo, Marcelo esponja estava revoltado comentando a situação com os amigos de copo:
-Eu não aguento mais isso, ontem precisei levar o guri no posto de saúde, cheguei as quatro da manhã e sai ao meio-dia sem ser atendido!
O "Zóio"(apelido carinhoso dado pelos amigos por ele ter um olho maior que o outro) coçou o queixo, levantou o copo gelado e depois de um gole continuou a conversa de forma descompromissada:
-Quem tem que tomar alguma atitude somos nós mesmos, se não vai continuar assim!
-Mas vamos fazer o que? -indagou o pescoço (mais um apelido carinhoso) sentado ao lado de Marcelo.
-Vamos pra rua, quebrar tudo, fazer um "fuzuê", quero ver se não muda -Falou exaltado o pé de bicho(nem preciso explicar, né!?)
-Quem vai? eu topo! -Marcelo voltou a dizer, animado e imaginando a cena dele e os amigos fazendo uma arruaça em nome do bem da população!

Nisso, chegou no botequim devagarinho um simpatizante do mandatário que tinha algumas regalias, amigo do grupo dos revoltados. O Costeleta pediu duas geladas pra turma e um copo, com ar de plena satisfação se dirigiu a todos:
-Viram o que o nosso Prefeitão fez?
-Não, o que? -O Zóio nunca consegue se calar!
-Fim de semana vai ter um baita show no centro com o Zé do Prego e Baianinho, vai ter cerveja a vontade e ele já mandou matar uns 15 bois pra festa!

-O PREFEITÃO -Marcelo esponja, nosso protagonista, gritou satisfeito!
-Ow, e o negócio da saúde? -O Zóio não se cala, acho que o apelido devia ser bocão!
-Ha, eu falo pra patroa colocar no tal Facebook!
-Que negocio da saúde? -Costeleta ficou curioso
-Deixa pra lá, o Zóio já bebeu demais!

Cláudio Albano

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

É do seu tempo?


VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO(A), SE...:

1 - Fez curso de datilografia.

2- Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo(usando papel estêncil)?

3- Não ia para a escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo ou vários na cabeça?

4- Aumentava o rádio quando tocava Barão Vermelho,Engenheiros do Havaí, Paralamas e RPM?

5- Usava caneta de 10 cores com cheiro?

6- Viu a Gretchen cantar Conga La Conga, o Ritchie cantar Menina Veneno?

7- Jogava Enduro e River Raid no Atari? E Master System?

8- Tentou fazer o break do Michael Jackson?

9- Brincava de "Estátua", "Batata-quente", "Queimada", "Pega-pega", "Pique-esconde", "Estrela Nova Cela", "Forca",
"Cabra-cega", "Passa Anel","Boca de Forno", Amarelinha", "Casamento Atrás da Porta" e "STOP" (Uésssstopê!!!)?

10- Tinha Melissinha, botas sete léguas, catina, conga, kichute??? E sabia que o Tênis Montreal era o único anti-micróbio?

11- Comia "Lollo", antes de se chamar "Milkbar"?

12- Colecionava papel de carta?

13- Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã?

14 -E pulava elástico?

15- Usava aquelas chuquinhas de pano da Pakalolo?

16- Dançava lambada do Sidney Magal ou do Beto Barbosa? Ou corria pra dançar quando escutava a música "Chorando se foi, 
quem um dia só me fez choraaaar..."?

17- Usou aqueles brilhos labiais que o pote tinha forma de morango? Ou aqueles brilhos tipo da Moranguinho?

18- Ploc Gigante? Chupava bala Soft? Bebia Crush? Comia bala Xaxá?

19 - Comprava Dip Lik, Mini-Chiclets e o pirulito que vinha com hélice,pra girar e voar (pirocóptero)?

20 - Teve o Pequeno Pônei, as Chuquinhas, Ursinhos Carinhosos, Peposo ou a Peposa?

21- Tinha os estojos com vários botões, com cola,durex,apontador... (o famoso estojo paraguaio)

22- Tinha aqueles relógios que vinham com várias pulseiras de cores diferentes para trocar? (Champion)

23- Leu a Série Vaga Lume?

24- Tinha aquela régua que ao bater no braço se enroscava como uma pulseira, a Bate-Enrola?

25- Usava aqueles brincos que vinham na cartela e se colava na orelha?

26- Tinha a mania de dançar Jazz, igual a mulher do Flash dance?

27- Usou polainas e tinha patins de prender nos tênis?

28- Colecionava as mini garrafas de refrigerantes??? E a mãe dizia que tinha veneno dentro para que a gente não bebesse... 
E os ioios da Coca-Cola?

29- Respondia aos Questionários das colegas??? Normalmente, em um caderno, e a última pergunta era... 
De quem vc gosta? Ou...Deixa uma mensagem para a dona do caderno...

30- Teve walkman AM/FM amarelo à prova d'água?

31 - Tem algum CD do Biafra? (Essa aí é dose)

32 - Usava biquínis "asa delta"?

"VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO", HEIN??? MEU AMIGO(A), VOCÊ QUE FEZ
PARTE DA GERAÇÃO ANOS 70, 80 e 90, NÃO DEIXE QUE NOSSAS LEMBRANÇAS
SEJAM ESQUECIDAS!!!"

Obs. Tenho esse texto arquivado há muito tempo, portanto não lembro de onde tirei!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Coincidência?


O que parece ser coincidências na verdade podem ser sinais. Não existem coincidências e nada, absolutamente nada acontece por acaso!

Existem muitos relatos de pessoas que estão caminhando pela rua e vem em mente a lembrança de um amigo ou amiga que há muito tempo não vê e quando, viram a esquina, se deparam justamente com essa pessoa. Seria isso coincidência ou um aviso, uma chance dada a nos pelo subconsciente? o que essa pessoa e aquele amigo(a) poderiam fazer para que os dois tirassem melhor proveito desse encontro?

Temos que aprender a entender cada situação que nos apresenta como um aprendizado, buscar nestes momentos algo que sirva para elevarmos o nosso espirito e a nossa compreensão. Usar este momento pra refletirmos sobre quem somos, para onde vamos e principalmente por que viemos.

Mas como fazer isso? Como saber o momento certo?
Não quero parecer o dono da verdade, pois esta não tem dono, mas creio que a melhor forma é prestando atenção nos pequenos detalhes, canalizar as vibrações que esses acontecimentos nos trazem, a sincronicidade, a afinidade, a necessidade do momento exato que existe em compartilhar idéias, nada mais é do que a real necessidade de aumentar seu conhecimento, de religar você com o divino e adquirir respostas. 

Como escreveu Berg Brandt: Não acredito em coincidências. Todos os eventos de nossas vidas são consequências de intervenções humanas ou divinas em maior ou menor proporção. Há nenhuma fé e pouquíssima inteligência na crença de que tudo é mera obra do acaso.

Cláudio Albano

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Casa Velha em Ruínas

É hora de voltar e para os amigos que acompanham este blog quero brindar o retorno com uma redação escrita por Renato Russo quando tinha por volta de seis há nove anos de idade, da época que estudava no colégio carioca Olavo Bilac. Confira clicando na imagem ao lado