Capas


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Carpe Diem, quam minimum credula postero.

   
Há muito tempo um filósofo sem nada de seu percorria um país de solo pedregoso, cujo povo enfrentava grandes dificuldades para ganhar a vida. Certo dia, muita gente se reuniu em tornos de uma colina, e ele proferiu, provavelmente, o discurso mais citado dentre os que foram feitos, em qualquer lugar, desde o começo do mundo.

Esse discurso contém 28 palavras que perduraram até hoje ao longo do séculos: "E assim não andeis pensando no dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará o seu cuidado. Ao dia basta sua própria aflição."

Muitos homens rejeitam essas palavras ditas pro Jesus:"Não andeis pensando no dia de amanhã". Rejeitaram essas palavras, na forma de um conselho para a perfeição, por achar que elas continham certo misticismo.

"Eu preciso pensar no dia de amanhã", dissem eles. "Preciso fazer um seguro, para proteger a minha família. Preciso reservar algum dinheiro para a velhice. Preciso fazer planos e preparar-me para o futuro".

   Está certo! Naturalmente que precisa. A verdade, porém, é que essas palavras de Jesus, traduzidas ha mais de trezentos anos, não significam hoje o que significavam durante o reinado do rei Jorge. Há trezentos anos, a palavra pensar significa, frequentemente ansiedade.

   As versões modernas da Bíblia citam as palavras de Jesus com mais propriedade: "Não andeis inquietos pelo dia de amanhã".
   Mas claro que devemos pensar no dia de amanhã: pensar e preparar-se cuidadosamente. Não devemos, porém, inquietarmos por tal.


Trecho do livro de Dale Carnegie: "Como Evitar preocupações e começar a viver"

Cláudio Albano