Capas


segunda-feira, 31 de março de 2014

Somos filhos da revolução?

31 de março de 1964 o Brasil era libertado dos comunistas ou era vitima de um golpe militar que apenas pretendia o poder?

Das duas colocações acima ainda fico com a primeira e é preciso sair do quadrado de informações, ditas como verdades pela mídia esquerdista e averiguar a historia de forma mais aprofundada do que apenas aceitar o que é visto.

No G1 uma matéria, ou quase um documentário, repleto de apelos socialistas criminalizam os militares mas em nenhum momento condena a luta armada comunista. Ao ver os livros indicados para a leitura de quem quer entender melhor sobre o assunto, me deparo com 10 títulos escritos pela esquerda e nenhum escrito pelo ponto de vista dos militares para contrabalancear a opinião pública. E alguns ainda condenam a globo como PIG, que é contra o PT e esses discursos todos de "autocoitadismo"

A luta armada sequestrou, matou e roubou mas como tinha em via de regras uma "ideologia", hoje são aclamados como heróis da revolução. Os seguidores de Che Guevara tupiniquins não se sentem culpados pelos seus atos, por que para eles os fins justificam os meios e o crime cometido foi por um bem comum, comum a eles e não há um todo, claro.

Aquela propaganda toda de que lutavam pela liberdade é uma das mentiras mais descaradas de toda a historia, eram comunistas lutando pela implantação do comunismo e que graças aos militares não obteve êxito, pelo menos não imediato, mas ai já assunto para outro post comentando os dias de hoje.


Os militares também não são santos nessa historia toda, mas é preciso dividir o regime militar em etapas, como se fossem vários regimes.
(1)Castelo Branco, (2) De Costa e Silva a Médici, opressor (3) Médici e (4) Geisel e Figueredo

Para explicar melhor uso o que escreveu Olavo de Carvalho:

"Quem disser que no primeiro desses períodos houve restrição séria à liberdade estará mentindo. Castelo demoliu o esquema político comunista sem sufocar as liberdades públicas. Muito menos houve, nessa época, qualquer violência física, exceto da parte dos comunistas, que praticaram 82 atentados antes que, no período seguinte, viessem a ditadura em sentido pleno, as repressões sangrentas, o abuso generalizado da autoridade. O governo Médici é marcado pela vitória contra a guerrilha, por uma tentativa fracassada de retorno à democracia e por um sucesso econômico estrondoso (o Brasil era a 46ª. economia do mundo, subiu para o 8º. lugar na era Médici, caindo para o 16º. de Sarney a Lula). Geisel adota uma política econômica socializante da qual pagamos o prejuízo até hoje, tolera a corrupção, inscreve o Brasil no eixo terceiro-mundista anti-americano e ajuda Cuba a invadir Angola, um genocídio que não fez menos de 100 mil vítimas (o maior dos crimes da ditadura e o único autenticamente hediondo -- contra o qual ninguém diz uma palavra, porque foi a favor da esquerda). Figueiredo prossegue na linha de Geisel e nada lhe acrescenta – mas não se pode negar-lhe o mérito de entregar a rapadura quando já não tinha dentes para roê-la."

O Duro de tudo isso e ouvir a nossa presidente continuando uma mentira descarada em seu discurso:

“Lembrar e contar faz parte desse processo que iniciamos, de luta do povo, pela volta da liberdade, pela anistia, Constituinte, diretas, inclusão social, Comissão da Verdade... Por todos os processos de implantação e consolidação da nossa democracia, processo que foi construído passo a passo, por cada um dos governos eleitos depois disso”  (Dilma Rousseff)

Tem momentos que eu penso que até eles acreditam nessa patacoada toda...

Cláudio Albano