Há muito tempo um filósofo sem nada de seu percorria um país de solo pedregoso, cujo povo enfrentava grandes dificuldades para ganhar a vida. Certo dia, muita gente se reuniu em tornos de uma colina, e ele proferiu, provavelmente, o discurso mais citado dentre os que foram feitos, em qualquer lugar, desde o começo do mundo.
Esse discurso contém 28 palavras que perduraram até hoje ao longo do séculos: "E assim não andeis pensando no dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará o seu cuidado. Ao dia basta sua própria aflição."
Muitos homens rejeitam essas palavras ditas pro Jesus:"Não andeis pensando no dia de amanhã". Rejeitaram essas palavras, na forma de um conselho para a perfeição, por achar que elas continham certo misticismo.
"Eu preciso pensar no dia de amanhã", dissem eles. "Preciso fazer um seguro, para proteger a minha família. Preciso reservar algum dinheiro para a velhice. Preciso fazer planos e preparar-me para o futuro".
Está certo! Naturalmente que precisa. A verdade, porém, é que essas palavras de Jesus, traduzidas ha mais de trezentos anos, não significam hoje o que significavam durante o reinado do rei Jorge. Há trezentos anos, a palavra pensar significa, frequentemente ansiedade.
As versões modernas da Bíblia citam as palavras de Jesus com mais propriedade: "Não andeis inquietos pelo dia de amanhã".
Mas claro que devemos pensar no dia de amanhã: pensar e preparar-se cuidadosamente. Não devemos, porém, inquietarmos por tal.
Trecho do livro de Dale Carnegie: "Como Evitar preocupações e começar a viver"
Cláudio Albano