Capas


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Pintor da morte

Por volta de 1950 nas proximidades de Manisa na Turquia um pintor de quadros, conhecido apenas como Goker aterrorizou o pequeno lugarejo.

As 15 modelos que teriam servido de inspiração para quadros horripilantes sumiram misteriosamente depois de posar para o artista! Porém, por mais que o número de vitimas seja expressivo, Goker, o pintor só foi descoberto pelos crimes após convencer duas jovens do lugar a posarem para os seus quadros, Até então, as modelos não eram das proximidades.

Kelebek Isra de 16 anos e a filha do chefe local, Muge Kiral de 21 anos de idade.
Kelebek era noiva e estava prestes a se casar com um agricultor da região, mas foi Muge Kiral que movimentou o povoado a sua procura. Assim que desapareceu, seu Pai organizou um verdadeiro pelotão de homens armados que saíram em busca da menina, começando, obviamente pela casa de Goker, onde ela teria sido vista pela última vez.

Quando os homens lá chegaram se depararam com um verdadeiro inferno, o cheiro podre de carne humana inundava o ar. Ao verificarem todos os cômodos da casa, perceberam um alçapão, descendo as escadas o cheiro era mais forte, alguns desistiram e voltaram para respirar ar fresco. Os que, corajosamente, entraram no porão jamais esquecerão a cena que visualizaram. O Corpo de Goker estava caído com uma faca encravada no peito.

Sem saber ao certo o que havia acontecido e nem onde estava a jovem Muge, os homens continuaram averiguando o porão escuro até que encontraram uma porta falsa escondida na bagunça dos quadros assustadores com desenhos de mulheres mutiladas. Ao abrirem a porta se depararam com uma sala, com as 15 moças esquartejadas, entre elas, Kelebek e Muge.
Em desespero os parentes da moça atearam fogo na casa e as cinzas dos quadros e do assassino se misturaram com as cinzas de todos as vitimas, apagando essa parte da historia.

Mas o que teria acontecido com o pintor?

Uma das hipóteses mais aceitas é de que Goker matava as modelos, pintava os quadros e depois as esquartejava conforme havia feito a pintura, apenas os rostos eram preservados.
O mais surpreendente e que ao chegarem próximos do corpo do pintor viram na sua frente um quadro que nada mais era do que um auto retrato com uma faca encravada no peito!

Seguindo o seu macabro rito de pintura de matar as modelos conforme os quadros eram pintados, nem ele escapou dele mesmo.

Cláudio Albano


Obs. Historia fictícia e nomes escolhidos aleatoriamente